E se a música tivesse cor?
Você já parou para pensar E se a música tivesse cor? É fascinante imaginar um mundo onde as melodias e ritmos que amamos ganham vida através de tons vibrantes. A música, com suas nuances e profundidade, poderia transmitir emoções mesmo mais intensas se visualizássemos seu espectro colorido.
A ideia de associar cores às melodias nos convida a uma reflexão sobre como percebemos e sentimos a arte auditiva. Imagine ouvir uma balada suave e visualizar suaves tons de azul, ou uma música animada que evoca cores brilhantes e apaixonantes como o vermelho ou o amarelo. O que isso poderia representar em nossas emoções e lembranças?
Neste artigo, vamos explorar o universo intrigante em que som e cor se entrelaçam. Prepare-se para uma jornada sensorial que promete ampliar o seu entendimento sobre as experiências musicais e suas implicações emocionais.
Quando percebi que essa pergunta doía
A reflexão “E se a música tivesse cor?” pode parecer simples à primeira vista, mas ao aprofundar-se neste questionamento, descobrimos uma labyrinthica conexão entre a música e nossas emoções mais profundas. Esta indagação não é meramente sobre cores e sons; é um convite para explorar como a arte pode se entrelaçar com nossas vivências, um chamado que muitas vezes é mais dolorido do que belo.
A dor da desconexão
Vivemos em um mundo onde a música é uma constante, mas, paradoxalmente, essa onipresença pode nos deixar desassociados da verdadeira experiência musical. Em muitos momentos, nos tornamos meros ouvintes passivos, deixando que as melodias fluam sem realmente sentirmos sua essência. Quando questionamos se a música tem cor, nos deparamos com a dolorosa percepção de que muitas vezes ouvimos sem senti-la.
Assim como um artista às vezes se vê preso na paleta de cores de outras pessoas, nós também podemos ser guiados por tendências e modismos, esquecendo do que realmente ressoa em nosso interior. Desconectar-se dessa experiência relaciona-se à dor de não entender verdadeiramente a intenção por trás da melodia – e, mais importante ainda, a nossa própria relação com o que está sendo ouvido.
A música como espelho da alma
Quando refletimos sobre o impacto da música em nossas vidas, podemos vislumbrar como ela atua como um espelho, refletindo não apenas nossos sentimentos, mas também a complexidade de nossas experiências. Cada nota ressoa em nosso ser, carregando uma carga emocional que, se analisada, pode colorir nossa perspectiva. A pergunta “E se a música tivesse cor?” nos leva a imaginar as emoções que cada acorde pode evocar.
Imagine um lamento profundo, um blues que evoca um tom de azul profundo, ou uma sinfonia vibrante que irradia um amarelo ensolarado e radiante. Reconhecer essas associações não é somente um exercício estético, mas um caminho para entender nossas emoções e vivências, dando voz à dor e ao prazer que habitam em nós.
As cores da memória
A cor, além de ser uma experiência visual, também está intrinsecamente ligada à memória afetiva. Ao ouvirmos uma canção que nos lembra de um momento especial, estamos não apenas relembrando a melodia, mas também revestindo essa experiência de uma nova tonalidade. É como se a música se tornasse uma tela onde pintamos nossas memórias, cada cor representando uma sensação específica.
Essa associação se torna particularmente significativa quando nos deparamos com canções que falam sobre amor, perda ou saudade. Por exemplo, o som de uma balada nostálgica pode trazer à tona a lembrança de um primeiro amor, envolvendo-nos em um véu de emoção que pode ser vivido novamente. Ao reconhecer essas camadas de cor em nossa música, conseguimos acessar um repertório emocional que, de algum modo, conforta e cura.
A música como a linguagem do não-dito
A música possui um poder quase místico de expressar sentimentos que muitas vezes não conseguimos colocar em palavras. Em contextos de dor ou perda, a música se transforma em uma linguagem própria, permitindo que nos conectemos com o que está além do verbal. Através desse prisma, podemos entender a pergunta sobre a cor da música como um reflexo daquilo que sentimos, mas não sabemos como expressar.
Esse aspecto pode ser particularmente visível em canções instrumentais, onde a ausência de letras nos força a contemplar a música pura – como um desabrochar de emoções que se desenrola diante de nós. A cor, nesse contexto, se torna uma representação da intensidade. A música nos oferece uma paleta emotional rica, permitindo-nos navegar por sentimentos de forma profunda e pessoal.
A busca pela conexão
Quando nos perguntamos se a música poderia ter cor, estamos também explorando a nossa busca por conexão. Conectar-se à música significa se permitir sentir e experienciar a vida de maneira mais completa. Essa pergunta se torna, assim, uma ponte para abrir espaço para novas experiências sensoriais. Cores podem se mesclar à nossa sensação de isolamento, solidão, alegria ou amor, dando-nos uma nova perspectiva sobre relacionamentos e interações humanas.
À medida que exploramos as diferentes emoções que a música evoca, é essencial lembrar que essa jornada é única para cada pessoa. O que pode ser vermelho e quente para um pode ser azul e tranquilo para outro. Essa diversidade de percepções nos permite ampliar nossa compreensão sobre nós mesmos e sobre o outro, transformando nossa percepção do mundo ao nosso redor.
Uma jornada de auto descoberta
Essa reflexão final sobre E se a música tivesse cor? não é apenas uma exploração estética, mas uma profunda jornada de auto descoberta. Convida-nos a mergulhar nas cores das nossas experiências e emoções, a brincar com a paleta de lembranças e sentimentos que a música consegue evocar. Ela é a combinação vibrante de nossa jornada pessoal, onde cada tom e nuance carrega o peso das nossas memórias.
Ao explorar esta pergunta, começamos a perceber que as cores que criamos em nossa vida não são apenas aquelas que vemos, mas também aquelas que ouvimos e sentimos. Assim, a música se torna uma forma de expressão não apenas artística, mas também uma rica tapeçaria de conexões emocionais que nos ajudam a entender quem somos e como nos relacionamos com o mundo.
“A música é a mais bela das artes, com sua capacidade de tocar a alma e colorir a vida” — Autor Desconhecido
O desconforto de imaginar outra versão da história
Quando nos perguntamos E se a música tivesse cor?, somos imediatamente levados a um espaço de introspecção. Essa questão não é apenas um convite à imaginação, mas também um confronto profundo com nossa capacidade de reinterpretar histórias. A ideia de uma música colorida evoca a possibilidade de vermos emoções à nossa volta em novas tonalidades, forçando-nos a encarar a dor que muitas vezes reside em nosso passado.
A memória refratada pela cor
Imagine um momento decisivo em sua vida, uma experiência que te marcou profundamente. Agora, se pedíssemos que você associássemos aquela memória a uma cor específica, o que viria à sua mente? Essa é a essência do que significamos ao refletir sobre a música como uma representação de nossas vivências. Cada lembrança pode ser reimaginada, mas o desconforto de fantasiar outra versão da história frequentemente nos impede de ver a imagem completa.
Essa retratação simbólica se torna uma metáfora poderosa para o processo de transformar dor em arte. Ao revisitar memórias, podemos colorir o que foi uma história sombria com tons de esperança e renovação. Essa mudança de perspectiva, embora desconfortável, é fundamental para nosso crescimento emocional.
O peso das expectativas
As expectativas que colocamos sobre nós mesmos e as que os outros depositam em nós podem transformar nossa experiência musical. Quando introduzimos a ideia de cores na música, somos forçados a considerar se a paleta que escolhemos é realmente nossa ou se é uma combinação dos desejos alheios. Existe um certo desconforto em imaginar que nossa história poderia ser contada de maneira diferente – uma versão onde as cores que vemos são apenas reflexos das expectativas de terceiros e não de nossa verdadeira essência.
Essa luta constante entre o que somos e o que a sociedade deseja que sejamos pode apertar nosso peito como uma música triste. A escolha das cores que atribuímos a nossas experiências pode se tornar uma forma de resistência. Ao se permitir pintar sua própria história, numa paleta que reflete seu verdadeiro eu, você transforma a dor que essas expectativas podem ter gerado em algo belo.
Sonhos e as cores de nossas aspirações
Quando falamos sobre fantasiar outra versão da história, devemos também considerar como os sonhos e aspirações desempenham um papel fundamental em nossa narrativa. A música pode nos levar a um estado de fluxo, onde podemos visualizar nossos sonhos em cores vibrantes, distantes ou até mesmo tangíveis. Esse cenário pode proporcionar um alívio momentâneo da realidade, mas também evidencia o desconforto que sentimos ao reconhecer que nossa vida pode não estar alinhada com esses sonhos.
Muitas vezes, a música nos dá coragem para imaginar e questionar as narrativas estabelecidas. Ao pensarmos sobre como seriam nossos sonhos se tomássemos liberdade nas cores, perceberemos que a transformação pode ser um caminho em direção ao futuro que realmente desejamos. No entanto, essa visão frequentemente é acompanhada de uma tensão interna, especialmente quando confrontados com a dura realidade.
A aceitação e a busca pela autenticidade
Conforme exploramos o desconforto de pensar em momentos do passado com uma nova lente, começamos a aceitar que a dor e a beleza coexistem. A transformação das experiências vividas em cores ricas nos convida a abraçar a autenticidade, conectando a música à nossa essência. Cada nota tocada pode ser uma declaração de liberdade, uma forma de gritar para o mundo que nossa história pessoal é válida e possui nuances.
Ao refletir sobre quem somos, podemos perceber que a luta para encontrar nossa verdadeira voz é, muitas vezes, a arte de colorir nossa história com as cores que mais nos representam. Essa busca pela autenticidade em um mar de expectativas sociais é um ato de coragem e autoaceitação, e a música pode ser a trilha sonora dessa jornada.
Um futuro colorido
Em última análise, o valor de imaginar outras versões da história é que nos permite sonhar. A música, quando vista através da lente da cor, se torna um poderoso veículo para educação, crescimento e transformação. À medida que nos permitimos sonhar, mesmo que desconfortavelmente, cultivamos espaços onde novas narrativas podem surgir.
Por meio da aceitação de nossas dores e da busca pela autenticidade, encontramos a liberdade de transformar nossas experiências em verdadeira arte. O futuro que será pintado com essas novas cores será mais vibrante, rico e cheio de possibilidades.
“As cores da nossa vida são moldadas pelas notas que escolhemos tocar. Vamos ser audaciosos e colorir nosso futuro.” — Autor Desconhecido
E se o Shrek nunca tivesse saído do pântano? – 5 aprendizados que o mundo teria perdido
A pergunta “E se o Shrek nunca tivesse saído do pântano?” pode parecer uma curiosidade inocente, mas ela nos leva a uma profunda reflexão sobre o impacto que escolhas individuais podem ter, não só em nossas vidas, mas também no mundo ao nosso redor. O personagem icônico do universo da animação nos oferece lições valiosas sobre a importância da privacidade, da aceitação e do amor em sua forma mais pura. O que teria acontecido se ele tivesse permanecido em seu pântano?
A arte de ser autêntico
Uma das principais lições do filme é a importância de ser verdadeiro consigo mesmo. Shrek, como um ogro, se afasta da sociedade que o julga e vilipendia. Se ele tivesse permanecido em seu pântano, nunca teria descoberto o poder da autenticidade. Muitas vezes, as pessoas sentem a necessidade de se moldar aos padrões e expectativas dos outros, esquecendo-se de que a verdadeira beleza reside na singularidade.
A audácia de Shrek em se mostrar como realmente é inspirou muitos a aceitarem suas imperfeições. A mensagem é clara: cada um possui suas próprias “cores”, e a aceitação dessas cores é o que nos torna únicos. Se o ogro nunca tivesse deixado seu lar, o mundo teria perdido essa importante lição sobre autoaceitação.
O crescimento através da amizade
Ao longo de sua jornada, Shrek encontra amigos inesperados, como o Burro e a Fada Madrinha. Assim, a história prova que a amizade pode surgir nos lugares mais improváveis, e essas conexões humanas são fundamentais para o crescimento pessoal. A interação com Burro, que corre o risco de ser expulso pela sua pura essência, mostra que a vulnerabilidade é um poderoso catalisador para alcançar um maior entendimento emocional.
Se Shrek tivesse ficado em seu pântano, ele nunca teria conhecido essas amizades que mudariam sua vida. Os laços que forjamos ao longo do caminho enriquecem nossas experiências e nos ensinam a valorizar as relações. O que teríamos perdido é a lembrança de que a verdadeira força muitas vezes vem de nossa vulnerabilidade e abertura para os outros.
A beleza nas diferenças
Um dos temas mais profundos da narrativa de Shrek é a celebração das diferenças. O ogro não é o herói clássico, e a Princesa Fiona não é apenas um estereótipo de beleza. Juntos, eles desafiam as normas, mostrando que a beleza pode ser encontrada em muitos formatos. Se Shrek nunca houvesse saído do pântano, a sociedade poderia ter continuado a perpetuar padrões limitantes e superficialidades.
Ao contrário do que muitos imaginaram, a mensagem subjacente da história nos convida a olhar além da superfície, para encontrar atributos valiosos nas diferenças e defeitos que todos carregamos. O pântano de Shrek pode ser visto como uma representação da aceitação das nossas próprias escuridões e dos desafios que enfrentamos, nos ensinando que a riqueza de ser humano reside justamente nas nossas nuances.
Amor e aceitação
O amor é uma força poderosa que transcende barreiras. Se Shrek tivesse escolhido continuar isolado, ele nunca teria experimentado a profundidade do amor com Fiona. Essa relação não se baseia apenas no aspecto físico, mas sim na emoção, na amizade e na aceitação mútua. A história é uma belíssima metáfora sobre a força das conexões verdadeiras, que nos inspiram a abrir nossos corações, mesmo diante de adversidades.
A aceitação do amor que se apresenta de maneiras inesperadas é um dos aprendizados mais preciosos da narrativa. Não importa quão diferente alguém possa parecer, é a essência que importa. O mundo teria perdido a lembrança de que o amor é colorido, e ainda mais belo, quando se observa além da aparência.
A luta contra o preconceito
Por fim, um dos maiores legados de Shrek é a luta contra preconceitos e estigmas. Se o ogro tivesse decidido viver isolado em seu pântano, as questões relacionadas à aceitação social e ao preconceito nunca teriam sido levantadas. Sua jornada se torna um símbolo de resistência, mostrando que todos nós temos o direito de ser vistos e aceitos por quem realmente somos.
A luta de Shrek e Fiona para se afirmarem diante do julgamento alheio é um eco poderoso de batalhas que muitas pessoas enfrentam diariamente no mundo real. A mensagem é clara: não devemos deixar que opiniões externas definam nosso valor ou nossa história. O que o mundo teria perdido é um lembrete valioso de que o amor e a aceitação são essenciais na luta contra o preconceito.
“Viver em um pântano pode parecer seguro, mas nunca saberemos o que o mundo tem a nos oferecer se não sairmos da nossa zona de conforto.” — Autor Desconhecido
Ao refletirmos sobre o impacto de Shrek e sua escolha de sair do pântano, somos levados a questionar nossas próprias zonas de conforto. A vida se enriquece quando a coragem supera o medo. Ao deixarmos o pântano das nossas limitações, podemos descobrir um mundo vibrante, colorido e cheio de possibilidades.
Como isso afeta o que sentimos hoje
A pergunta “E se a música tivesse cor?” não é apenas uma questão filosófica, mas uma reflexão profunda sobre como as cores e os sons moldam nossas emoções e percepções contemporâneas. A música, desde os tempos antigos, sempre teve a capacidade de evocar sentimentos e criar atmosferas que vão além das palavras. As cores, por sua vez, têm um impacto profundo em nosso estado emocional e psicológico. Mas, como esses dois mundos se entrelaçam e afetam o que sentimos hoje?
A paleta emocional da música
Nós sabemos que cada música carrega uma sensação única. Vocês já pararam para pensar que as notas e os acordes poderiam ser traduzidos em cores? Um som suave de piano, por exemplo, pode evocar um azul calmo, enquanto uma batida forte e acelerada pode trazer à mente um vermelho vibrante. Essa associação não é mera coincidência; é uma reflexão do nosso processamento auditivo e visual.
A música tem a capacidade de tocar nossas emoções de maneiras que muitas vezes não conseguimos explicar. Uma canção pode nos levar a revisitar memórias dolorosas ou momentos felizes, e a cor que associamos a essas músicas pode influenciar diretamente como nos sentimos nesses momentos. Por exemplo, ouvir uma balada romântica pode nos envolver em um manto de verde suave que simboliza esperança e serenidade, enquanto um rock pesado pode evocar explosões de amarelo e laranja vibrantes, representando energia.
A influência das cores nas emoções
O que muitos não percebem é que as cores têm uma psicologia própria que se entrelaça com a música em um nível profundo. As cores podem estimular o cérebro de forma a provocar reações emocionais. O vermelho, por exemplo, está frequentemente associado a sentimentos de paixão, amor, e até mesmo raiva. Por outro lado, o azul pode trazer uma sensação de tranquilidade e paz.
A associação dessas cores aos sons pode explicar por que certos estilos musicais afetam nosso estado emocional. O impacto que a música tem sobre nossa psicologia é um reflexo direto das cores que podemos visualizar mentalmente enquanto a ouvimos. Portanto, ao perguntar “Como isso afeta o que sentimos hoje?”, somos convocados a considerar não apenas o que estamos ouvindo, mas como isso molda nossos sentimentos e nossa percepção do mundo.
A música como terapia emocional
Nos dias de hoje, a música é utilizada como uma forma de terapia. O uso de melodias e harmonias em contextos terapêuticos revela como as audiências podem ser impactadas pela música em níveis emocionais e até fisiológicos. A prática de associar a música a cores pode intensificar ainda mais esse efeito, proporcionando uma maneira tangível de articular experiências internas.
Por exemplo, a musicoterapia utiliza ritmos, melodias e letras para ajudar os indivíduos a processar as emoções. O terapeuta pode perguntar: “Que cor você veria se fizesse essa música?” Essa atividade não só estimula a criatividade, mas ajuda os pacientes a externalizar sentimentos confusos de maneiras que podem ser profundamente curativas.
A construção de memórias através da música e da cor
A música e as cores que associamos a ela desempenham um papel crucial em como formamos memórias. Nossos cérebros podem criar ligações emocionais com canções específicas que se tornam indissociáveis de eventos ou experiências específicas. Por exemplo, podemos ouvir uma música que nos lembra de um verão feliz, e instantaneamente, somos transportados de volta ao calor e às cores vibrantes daquela estação.
No entanto, também existe o lado mais sombrio dessa conexão. Uma música que está associada a um momento de dor ou perda pode trazer à tona sentimentos intensos e dolorosos. Ao visualizarmos estas experiências como pinturas em uma tela, podemos ver claramente como cada cor interage com as emoções que sentimos. Nesses momentos, a música se torna não apenas uma trilha sonora, mas uma autobiografia colorida de nossas vivências.
Sensibilizando a nossa percepção do mundo
Por fim, a intersecção entre música e cor não apenas influencia como nos sentimos, mas também como percebemos o mundo ao nosso redor. Ao abraçarmos essa ideia de que a música pode ser colorida, começamos a ver e sentir o mundo de maneiras mais intensas. Poderíamos usar a música como uma ferramenta para explorar diferentes reações e sentimentos ao nosso redor, dando-nos a capacidade de reconhecer e processar emoções.
Assim, ao considerarmos que “E se a música tivesse cor?”, encontramos uma nova forma de expressar o que sentimos e de entender as complexidades da vida através de uma paleta emocional vibrante.
“A música é a cor da nossa alma; cada nota é uma pincelada na tela da nossa vida.” — Autor Desconhecido
Por isso, ao nos permitirmos ver a música em cores, podemos abrir portas para um entendimento mais profundo de nós mesmos e do que nos rodeia. A cor da música, assim, se torna não apenas um experimento teórico, mas uma vivência emotiva que molda nossa percepção e nossos sentimentos a cada dia.
Ficção que quase existiu
Quando pensamos na intrigante questão “E se a música tivesse cor?”, somos levados a um território rico em conceitos e reflexões que beiram a ficção. Essa linha tênue entre a realidade e a imaginação nos apresenta um universo onde a música não apenas ecoa em nossos ouvidos, mas também se manifesta visualmente, pintando nossos sentimentos e experiências com tons vibrantes. Mas o que acontece quando exploramos essa ideia mais a fundo, confrontando as possibilidades de uma existência em que isso é possível?
As cores da sinfonia
A ideia de que a música pode ser visualizada como cor não é completamente nova. A sinestesia, condição em que os sentidos se cruzam, permite que algumas pessoas experimentem sons como cores ou formas. Artistas como Wassily Kandinsky, que acreditava que a música podia influenciar sua paleta de cores, nos lembram que a arte é uma linguagem universal que pode transcender os sentidos. Se considerarmos um mundo onde todos pudessem experimentar essa sinestesia, como isso mudaria a forma como criamos e experienciamos a música?
Em um universo alternativo, cada nota musical poderia gerar uma explosão de cores, transformando um simples concerto em um espetáculo visual quase transcendente. A sinfonia de cores poderia simbolizar emoções, transmitindo sentimentos como alegria, tristeza ou raiva de maneiras mais imediatas e impactantes. Essa intersecção entre som e visão poderia, portanto, oferecer uma nova linguagem de comunicação, uma ficção que quase existiu, mas que se mantém apenas no campo do imaginário.
A narrativa da vida em tons e sons
A música é, em muitos aspectos, uma narrativa da vida. Assim como uma boa história, ela tem personagens, clímax, e, muitas vezes, é repleta de reviravoltas emocionantes. Se a música realmente tivesse cores, poderíamos visualizar a jornada de cada um em uma tela vibrante, representando diferentes fases e eventos com suas respectivas paletas emocionais.
Imagine um hino de amor começando com suaves tons de rosa e azul, evoluindo para um vermelho ardente à medida que a paixão se intensifica. Contudo, ao mesmo tempo, os tons escuros de cinza e preto podem invadir o quadro durante momentos de conflito ou separação. Essa representação visual poderia facilitar a compreensão e a empatia por meio das experiências alheias, oferecendo a cada um uma nova lente através da qual observar a jornada humana.
A partitura da memória coletiva
Se a música estivesse ligada à cor, nossa relação com a memória também mudaria. Cada canção, ao ser tocada, poderia acender não apenas lembranças individuais, mas também memórias coletivas, como um tipo de partitura emocional que todos compartilhamos. O som de uma canção pode trazer à tona a cor de uma época, um movimento, uma revolução.
Pense em como as canções de protesto da década de 1960, como “Imagine” de John Lennon, evocam emoções e cores de esperança e revolução. Por outro lado, uma canção associada a eventos tristes, como a morte de um ícone cultural, pode ser colorida em tons de cinza e azul escuro. Essa conexão poderia nos ajudar a visualizar a força das experiências humanas, unindo pessoas em um cenário de cores e sons com sentimentos comuns.
Reflexões sobre o que somos e o que poderíamos ser
Imaginar um mundo onde a música tivesse cor também é um convite a refletir sobre quem somos como indivíduos e coletividade. Essa mudança perceptiva em nossa relação com a música poderia estimular um novo tipo de empatia, permitindo que cada um experimentasse a vida através das cores que os outros veem.
A ficção de como essa realidade poderia ser nos leva a questionar: será que nossos sentimentos e emoções estão limitados por nossa capacidade atual de experimentar o mundo? Se pudéssemos ver as emoções levantadas pela música, estaríamos mais inclinados a conectar-nos uns com os outros? A troca de cores numa partitura musical poderia se transformar em um elo vibrante entre pessoas de diferentes culturas, contextos e experiências, levando à compreensão e aceitação.
A música como um reflexo da nossa verdade interior
Por fim, podemos concluir que a ideia de “E se a música tivesse cor?” é mais do que um mero exercício de imaginação; é uma exploração significativa de nosso ser e da realidade que vivemos. A música é uma parte intrínseca da humanidade, conectando-nos em um nível que vai além da comunicação verbal. Se pudéssemos ver a música em cores, talvez entendêssemos melhor o que cada um traz à mesa de nossa convivência.
O que muitas vezes percebemos como diferenças podem, na verdade, ser representações de nuances coloridas em uma vasta tela de experiências humanas. O que a ficção revela é que todos nós, ao final, somos parte de uma sinfonia, cada um de nós com uma cor única, dançando ao som das melodias que compõem a vida.
“A música é a cor que pinta a história da vida e cada nota é uma expressão da nossa alma.” — Autor Desconhecido
Assim, ao meditarmos sobre a possibilidade de um mundo onde a música é colorida, somos confrontados com a profundidade de nossas próprias existências. A ficção, então, se torna um poderoso espelho, refletindo o que somos e o que podemos ainda nos tornar.

Léo Gortz é um explorador da cultura pop com alma nostálgica e olhar sensível. Por trás de cada artigo no Gortux, ele busca não apenas contar histórias, mas revelar o que elas despertam em nós — lembranças, sentimentos e perguntas que atravessam o tempo. Escreve como quem revisita uma cena antiga e encontra nela algo novo, como se cada personagem, filme ou canção guardasse um pedaço esquecido de quem somos.